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Hospital Amparo de Maria apela para bom senso dos anestesiologistas para evitar paralisação

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Hospital Amparo de Maria apela para bom senso dos anestesiologistas para evitar paralisação

O Hospital Regional Amparo de Maria (HRAM), no município de Estância, região Centro-Sul de Sergipe, informou, por meio de nota, que está buscando recuperar glosas previstas no Termo de Compromisso entre Entes Públicos, assim como novas receitas e parceiros.

Ontem, 10, a Cooperativa de Anestesiologistas de Sergipe (Coopanest) anunciou uma possível paralisação dos médicos anestesistas que prestam serviço no HRAM, Hospital Cirurgia e Maternidade de Lagarto por conta de atraso no pagamento de honorários médicos.

Hoje, 11, o HRAM divulgou nota informando que tem priorizado a folha de pagamento da instituição, mas tem sido penalizado por questões que a unidade hospitalar vem tentando solucionar, como a restituição de glosas.

O interventor do Hospital Regional, José Magno de Leão Brasil Neto, também lembrou da importância da unidade para a região, com atendimento acima de 90% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O gestor apelou para um bom entendimento da classe dos anestesiologistas para evitar a paralisação, evitando a desassistência aos usuários.

Confira a nota do HRAM na íntegra:

Em atenção a sociedade Estanciana e de toda Zona Sul do Estado de Sergipe, que recorre aos serviços prestados pelo Hospital Amparo de Maria, com percentual acima de 90% SUS, através de contrato firmado com o Estado, como também em atenção a Coopanest, parceira desta Instituição a Décadas, o Hospital e Maternidade Amparo de Maria vem apresentar contraponto perante a Nota publicada pela cooperativa, neste veículo de comunicação.

O Amparo de Maria tem a Coopanest como um parceiro fundamental para a manutenção dos serviços, mantendo diálogo transparente, mostrando detalhadamente os acontecimentos, inclusive, dando prioridade igual a folha de pagamento da instituição.

A Coopanest é sabedora que o Governo do Estado em Julho deste ano, com o propósito e viabilizar o HRAM firmou um novo contrato, com cláusulas justas e com possibilidade de aplicabilidade. Contamos com total apoio do Secretário Dr. Valberto e sua equipe neste período de transição e adequação do novo contrato, o que dará condições do nosocômio de honrar com os compromissos.

A Coopanest sabe que durante os primeiros 05 anos da atual Administração do HRAM (2012 a 2016), os compromissos firmados foram cumpridos dentro do vencimento ou próximo. Como também através de diálogos e ofícios dos períodos angustiantes para o HRAM iniciados em 2017, com a mudança da gestão SMS e SES, que por atitudes equivocadas provocaram Glosas próximas a R$ 4.000.000,00, isso desmontou uma excelente estrutura na capacidade instalada da Instituição como na resolução fiscal, criando um passivo equivalente ao montante glosado. Neste contexto estão os valores devidos por produção e mais dois de contrato.

Como bem diz a Coopanest uma boa parcela dos profissionais em Sergipe são cooperados, o que nos deixa sem opções e reforça a necessidade de um bom entendimento evitando assim uma desassistência aos usuários, como tem havido nas vezes que a mesma suspende os serviços por atraso os pagamentos de faturas. A mais recente, a Maternidade (porta aberta, ou seja: com possibilidade de urgência e emergência) mesmo sendo a única da região ficou 18 dias com plantão restrito, causando desassistência a sociedade.

Entendemos o direito da Coopanest, tanto que propomos que o valor do contrato seja repassado para a mesma através da SES, descontando imediatamente do valor de repasse para o HRAM, dando assim, maior segurança de liquidez. Provocaremos ainda esta semana uma reunião para tratarmos deste assunto, e não tenho dúvidas que iremos encontrar soluções para continuidade dos bons atendimentos e serviços, em nome da sociedade. Quanto ao acumulado em atraso estamos movimentando em duas linhas para encontrar a solução.

A) A recuperação das glosas previstas no TCE.

B) Buscar novas receitas e parceiros, como Ipes e outras linhas discutidas no Ministério da Saúde.

Concluindo, o Amparo de Maria depende exclusivamente do novo contrato firmado com o Governo do Estado, por sinal um bom contrato que se encontra em fase de adequação.


Att; José Magno de Leão Brasil Neto - Interventor do amparo de Maria


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