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Governador de Sergipe lamenta postura de Bolsonaro e diz que seguirá orientações do Min. da Saúde

Em pronunciamento, presidente voltou a criticar, em rede nacional, o pedido para que todos fiquem em casa.


Governador de Sergipe lamenta postura de Bolsonaro e diz que seguirá orientações do Min. da Saúde
Nesta quarta-feira (25), o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, lamentou a postura do presidente Jair Bolsonaro que, em pronunciamento na noite desta terça-feira (24) em rede nacional de televisão, criticou o pedido para que todos aqueles que possam fiquem em casa durante a pandemia do cornonavírus.

“A gente lamenta porque, afinal de contas, quem tem que ser o grande líder nesse momento é o presidente da República. Enquanto ele diz uma coisa, o ministro da Saúde diz outra. Eu vou seguir as orientações do Ministro da Saúde. Vou preferir seguir as orientações dos sanitaristas. Lamentamos muito o posicionamento do presidente da república, mas ele acha, assumindo a responsabilidade dele, e nós temos a nossa”, afirma Belivaldo.

O governador continuou dizendo que de maneira alguma deixará de seguir aquilo que entende e que está sendo colocado pela maioria das pessoas, ainda se referindo as autoridade da Saúde. “O Brasil é um país de extensão continental. Cada estado tem a sua particularidade, a sua peculiaridade. Nós vamos cuidar das pessoas nesse momento, que é extremamente importante”, afirma.

"O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?", declarou.

No discurso do presidente, Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma "gripezinha".


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