Por: Ascom Sindseme
O Sindicato dos Servidores Públicos de Estância e Arauá (Sindseme) acompanha com lamentação a situação vivenciada pelos servidores públicos dos Correios em todo o Brasil. Uma série de retirada de direitos têm forçado a categoria a paralisar para evitar que seus salários e seus empregos sejam perdidos em meio à maior pandemia da nossa geração.
Diante desta situação, o Sindseme externa sua solidariedade aos trabalhadores, os quais já somam 11 dias de greve nacional em meio ao maior desmonte da sua história, com possibilidades reais de privatização a partir da política econômica desastrosa do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e do seu fiel ministro Paulo Guedes.
Ao invés de buscar a valorização desses servidores, que atuam com afinco e em todos os cantos deste país, a direção nacional vem cortando benefícios importantes para a classe, a exemplo da já anunciada redução do vale alimentação, da licença maternidade, do auxílio creche e da indenização por morte.
Além destes claros sinais de desrespeito aos servidores concursados, o processo de privatização, que faz parte dos planos de Bolsonaro e Guedes, provocará uma verdadeira catástrofe para os brasileiros. Haverá aumento nas taxas de entrega, a qual inviabilizará economicamente ao serviço à população com menor condição financeira, e se concretizará uma política de centralização das entregas, sem a obrigatoriedade do serviço aos municípios e povoados distantes dos principais centros.
Pensando em toda essa conjuntura, o Sindseme manifesta seu descontentamento e deseja sabedoria e persistência aos trabalhadores que fazem desta greve uma luta por sobrevivência.