Boa parte da classe política e da mídia brasileira apresentou a "crise econômica" como um dos principais motivos para os problemas sociais vividos no ano de 2016 pela maioria da população brasileira.
É de conhecimento de todos que o maior problema no Brasil é falta de planejamento estratégico e organização financeira. Os gestores, costumeiramente, não se planejam e as repartições que tem essa função não recebem a merecida importância, fazendo com que a gestão seja um fracasso e a população, aquela que seria a maior beneficiada, sofra.
O maior erro dos gestores é ver a crise como um problema que não tem solução na vivência dela. Aguardar cair do céu o remédio para a doença econômica é abortar, isto é, matar aquele que poderia ser a luz do fim do túnel. Busquei brincar com as palavras para dizer apenas: para vencer a crise é preciso trabalhar, ver o problema como um estopim para estudar a melhor solução e aplica-lá, buscando atender os anseios da sociedade.
O Brasil vive um momento assustador, não somente por causa da economia, mas por todas as crises que é vivida nesta década: a moral, a política, a institucional, entre outras. Nelson Mandela, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, sabiamente disse: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".
É impossível vencer qualquer problema reduzindo ou estabilizando os gastos com a educação. Essa política pública é importantíssima e imprescindível para reestabelecer a sociedade. Investimento nessa área, principalmente nos jovens, deveria ser a prioridade de todo governo que deseje vencer a crise, problema para muitos e solução para quem planeja e vive a política como instrumento de caridade para os que mais necessitam.
Por: Raul Muller
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