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Estância: " Ou é má gestão ou é corrupção ", diz Dionísio Neto

Vereador tem feito críticas fortes ao governo municipal.


Estância: " Ou é má gestão ou é corrupção ", diz Dionísio Neto
A cidade de Estância entra em novo momento político da sua história, depois que o vereador Dionísio Neto, Rede, alegou em plenário na Câmara de Vereadores de Estância que existe algum tipo de corrupção no ar (deixa-se entender, segundo o vereador que é há uma má gestão ou há corrupção).

O vereador baseá-se no histórico de que o município durante os últimos 11 meses da gestão de Gilson Andrade não ter realizado nenhuma obra, como por exemplo: ter construído uma passarela ligando o Centro ao Bairro Bonfim. Apesar de Estância ter a terceira maior arrecadação financeira do estado, perdendo apenas para Aracaju e Socorro.

“...Por que é que os gestores de Estância não conseguem realizar obras significativas com recursos próprios ? Eu não entendo, porque na época de Raimundo Silveira (eu sei que os tempos eram outros), mas Raimundo Silveira e Leopoldo Souza conseguiam fazer obras e colocar nas placas a frase de inauguração: com recursos próprios ".
" Estância com a arrecadação tão grande, precisa o prefeito municipal está de pires na mão solicitando recursos por ai a fora (Brasília), solicitando empréstimo como foi lido aqui... Há um " problema de gestão " em Estância, certamente muito CC, muitos cargos colocados aleatoriamente nas secretárias ".

" Eu não quero aqui ser leviano, mas deixa-se entender que há algum tipo de corrupção no ar, porque não há outro motivo para a gente não vê a cidade com recursos próprios realizar obras que os estancianos tanto anseiam ", disse o vereador Dionísio Neto na tribuna da CVE.

Segundo o vereador, à população coloca sobre suspeitas os gestores anteriores e, inclusive, o atual, cita que existem possíveis parcerias com setores de transportes (conchavos), ou seja, que supostamente existem empresas de transportes que estão sendo contempladas de forma irregular pela Prefeitura de Estância, no entanto, afirma que não tem prova, mas que irá investigar e promete revelar nomes caso encontre algo de irregular.

O empréstimo foi o estopim para o vereador levantar os questionamentos acima e deixa claro que não faz parte da base do gestor atual e que irá atuar de forma livre e independente ( Nunca fui da base e nunca fui tratado como fosse da base ).


Sobre o empréstimo de R$ 20 milhões
Na história de Estância, essa seria a primeira vez que um prefeito solicita autorização para contrair um empréstimo com uma magnitude tão expressiva, e o mais interessante é que não há projetos planejados para usar os recursos.
No Projeto de Lei N° 71/2017 não há em anexo nenhum estudo detalhado de onde será investido, seria uma " espécie de cheque em branco ", ou seja, ninguém sabe de que forma exata, ou onde será investido, assim como, não houve nenhuma discussão com à população, por sorte o vereador Tito Magno, PSB, líder da bancada de oposição, pediu vista e o projeto não fora aprovado em regime de urgência como desejou e encaminhou o gestor de plantão.


Voltando no tempo Em 13 de novembro de 2012, o próprio Gilson Andrade, a época Deputado Estadual por Estância, na bancada de oposição liderada pelos irmãos Amorins, foi contra o PROINVEST (projeto do Governo do Estado de Sergipe que solicitava a ALESE autorização para contrair a bagatela de R$ 428 milhões de reais). A principal alegação era a falta de transparência, veja o que ele disse em seu próprio site (http://www.gilsonandrade.com.br/noticias.php?id=176).

" É um empréstimo num valor bastante relevante e infelizmente o projeto está muito solto. As obras e os valores precisam ser mais detalhados e o governo precisa vincular mais as coisas " afirmou o parlamentar ao ser questionado pelo radialista Ferreira Santos sobre o motivo de ter pedido vistas. No momento atual, o projeto enviado por GA em regime de urgência à CVE não tem transparência, pois assim como o PROINVEST no passado, o gestor não informou de forma específica o destino (localidades) do montante dos recursos, ou seja, usando as mesmas palavras do Gilson Andrade – falta transparência.

Como será pago
Caso seja aprovado pela Câmara de Vereadores de Estância, a Prefeitura de Estância tomará junto a Caixa Econômica Federal, o empréstimo no montante R$ 20 milhões de reais com quatro anos de carência para começar a pagar e dando como garantia parte dos recursos do FPM - Fundo de Participação dos Municípios, correndo o risco, de afetar gestões futuras. Redação Factual 1
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