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EDITORIAL: O poder das redes sociais nas eleições de Estância

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EDITORIAL: O poder das redes sociais nas eleições de Estância

As redes sociais tem ganho espaço e poder a cada ano, é constante a chegada de milhares de pessoas ao mundo virtual todos os dias, nas eleições nacionais de 2018 por exemplo, elas demonstraram poder desbancando veículos tradicionais como rádios, jornais, e TV. É um fato que em 2019  elas serão o espaço n° 1 de campanhas políticas, diante disso, fica a dúvida, qual poder exatamente elas podem ter nas eleições de Estância? 

Para entender melhor, fizemos uma relação de 4 perguntas e respostas com um especialista no assunto, Vinícius Porciúncula, segue abaixo:

1) Em 2018, as eleições nacionais em sua maioria foram feitas através da internet, incluindo a do atual Presidente da República, o fato de Estância ser interior e do próximo ano serem eleições locais, reduz a importância das redes sociais ou não?

VP: Jamais, o mundo hoje é virtual, e isso inclui Estância, tanto minha irmã caçula, como meu avô são estancianos e ambos usam internet, independente da idade ou local as pessoas estão lá acessando, por isso não existe essa de para cidade x não é importante, ou para idade y não dá, sei que meios tradicionais serão usados, como santinhos, carros de som e etc. eles ajudam, porém acredito que o debate político estará na internet, pelo simples fato dos olhares e mentes estarem nela a maior parte do tempo, é uma questão de lógica, você quer o seu anúncio aonde o cliente está olhando o tempo todo ou não? É um fato, quem consegue gerar uma boa quantidade de seguidores nas redes sociais e transforma-los em eleitores tem grandes chances de sucesso na eleição, exemplo disso é o próprio Presidente como citou na pergunta.

2) Em 2019, haverá muitas campanhas na internet, ninguém duvida, porém as chances de transformar seguidores em eleitores são muitas ou poucas?

VP: Depende da estratégia, como um plano de vendas, deve ser o plano de votos, veja bem, um cliente só compra em uma loja se for influenciado por ela, seja mostrando a necessidade de ter o produto ou gerando nele o desejo de comprar, a loja tem obrigação de conseguir fazer isso com o cliente, caso contrário, não atrai, não vende, perde para a concorrência, a mesma coisa é o voto, o candidato deve saber se os seguidores são da cidade, e principalmente se estão sendo influenciados pelas postagens, por isso é importante estudar o público para saber idade, preferências, gênero, enfim, o perfil do público-alvo para ter uma direção do que querem ver e ouvir, depois produzir um material certeiro, é a chave do sucesso.

3) O WhatsApp é a rede mais poderosa para eleições em Estância?

VP: Não acho, embora seja a melhor rede para contato direto com quem já conhece, falando de poder para alcançar milhares de pessoas, existe o Instagram e Facebook, que permitem o uso de campanhas pagas para aumentar o alcance, de maneira filtrada, levando o anúncio até as pessoas certas, enfim, sendo feitas de maneira correta gera excelentes resultados, no caso do WhatsApp para campanhas políticas aconselho usa-lo para um contato direto, por exemplo, o candidato salva os contatos dos eleitores, e durante a campanha envia imagens e vídeos para eles, com propostas de trabalho, notícias e bastidores, além de deixar claro ao eleitor que está disponível para falar com ele por meio daquele número, isso ajuda muito na relação entre candidato e eleitor.

4) Um bom material é suficiente para atrair seguidores?

VP: Produzir um bom conteúdo é importante, qualidade da imagem, vídeo, boa escrita, claro que isso conta, porém nada disso adianta se as pessoas não receberem certo? Por isso a maior prioridade deve ser o alcance, fazer com que vejam, ouçam ou leiam seu material, por meio de campanhas pagas feitas do jeito certo, investindo em plataformas e ferramentas corretas, esse é o caminho, infelizmente a região de Sergipe ainda é carente de profissionais nessa área, e isso acende ainda mais o sinal de alerta dos interessados em fazer sucesso tanto no mundo virtual como no físico, pois já dizia o ditado: quem não é visto, não é lembrado. Pois bem, é verdadeiro, imagina trabalhar tantos dias para ser esquecido na urna?

Redação Factual 1


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