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Comerciantes alegam prejuízo com proibição de sons automotivos na Praia do Abais

A corda só arrebenta pro lado mais fraco. Muitos vendedores ficaram na bronca.


Comerciantes alegam prejuízo com proibição de sons automotivos na Praia do Abais
A decisão do Ministério Público de Sergipe em proibir o uso de carros som ou paredões na Praia do Abais não agradou alguns frequentadores e deixou muitos comerciantes no prejuízo. A principal queixa de quem frequentou a citada praia de sexta à terça é por não ter tido outra alternativa por parte do Poder Público Municipal em criar outra alternativa pra atrair a atenção de quem visitava a região. Donos de lanchonetes no local, há 15 anos, afirmam que nunca tiveram um trágico momento carnavalesco pra faturar, muitos, fizeram o reforço de estoque de mercadoria e, agora, contabilizam prejuízos.

'' Concordo que deve haver um controle de sons automotivos nas praias. Não sou contra ou a favor da proibição, mas que seja feita de uma forma mais organizada para que o turista não se decepcione ao chegar aqui '', sugeriu a folião Daniel Vieira, apontando a necessidade de se prever, por exemplo, o sentimento de chateação criando outras alternativas pra atrair o turista.
Alguns visitantes admitem que, por um lado, a medida tornou a praia mais segura, já alguns afirmam que a ausência de atrações artísticas despertaram o sentimento de frustração nos frequentes. '' Estância vive esse ano o seu pior carnaval, a gestão anterior foi muito criticada por estes que hoje ai estão, e estão fazendo pior. O discurso deles no passado era que tinha dinheiro e não competência, agora, o discurso é outro e eles conseguem notar o cenário de dificuldades econômicas o país e alguns municípios enfrentam '', disse uma autoridade que bastante chateado, optou por ter sua identidade preservada.

Hoje, quinta-feira, dia 02/03, um vendedor ambulante na bronca com a realização do carnaval relatou seu prejuízo. Segundo Rafael, por telefone, ao vivo, no Programa Gata Amarrada, o mesmo teria feito um investimento de cerca de R$ 2.500,00 reais e destes, conseguiu vender apenas R$ 170,00. Um prejuízo que segundo ele, não saberá como arcar daqui pra frente.
Apesar da assinatura do Decreto de Nº 6858 de 24 de fevereiro e 2017, assinado pelo Prefeito de Estância, Gilson Andrade do PTC, que disciplinava e permitia o uso de som automotivo, paredões e similares, desde que obedeça o disposto no decreto-lei nº 3688/1941 ( lei das contravenções penais) artigos 42 e 65, a ordem da Polícia Militar era " Tolerância Zero ". E justamente isso que aconteceu. Segundo informações colhidas através do DEMMA - Departamento Municipal de Meio Ambiente -, alguns aparelhos de som foram apreendidos pelos agentes da Lei.



Redação Factual 1

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